Lá e de volta outra vez

“ O mundo está dividido entre aqueles que já leram O Hobbit e O Senhor dos Anéis e aqueles que ainda não leram” – The Sunday Times

Eu fazia parte da segunda opção, mas agora já estou quase passando para a primeira. Falta a trilogia de “O Senhor dos Anéis”, mas “O Hobbit”  foi concluído com sucesso.

Me interessei pelo livro, porque esse ano tem “O Hobbit: Uma Jornada Inesperada” no cinema, então queria saber da história literária para poder tirar minhas conclusões da adaptação cinematográfica! Claro que eu precisava de outro livro para me distrair na espera pelo quinto livro do Martin “A Dança dos Dragões” ( nem vou começar a falar de "As Crônicas de Gelo e Fogo", porque eu quero falar sobre “O Hobbit”). Então deixa eu fazer meus comentários sobre essa obra que me deixou feliz por estar no time dos que já leram, porque eu não consigo "ficar quieta" quando termino de ler.

Eu confesso que não fiquei muito empolgada com o pequeno livrinho de 300 páginas e, até, achava estranho o elogio que muita gente fazia. Na verdade, eu apenas não tinha dado uma chance, real ,  a ele e fiquei cerca de dois meses parada na página 100. 

Porém, quando eu li o capítulo onde Bilbo vence a disputa de adivinhas contra Gollum, a leitura começou a fluir!

Enfim conheci a história de Bilbo Bolseiro, que vivia confortavelmente em sua aconchegante toca de hobbit antes do mago Gandalf aparecer e colocá-lo em uma grande aventura. Aventura audaciosa que surge com o plano dos anões de roubar (pegar de volta?) o tesouro guardado por Smaug, o Magnífico, um dragão que vive na Montanha Solitária. E o papel de Bilbo era o de ladrão. Ele, o hobbit que vivia feliz em sua agradável toca, teria de roubar o tesouro que era guardado pelo temível Smaug, isso na companhia de anões que ele nunca tinha visto antes.

Muitos foram os obstáculos que o pequenino enfrentou. Eu, particularmente, adorei ler sobre os Wargs que eu conhecia apenas em outra versão (ASOIAF) que eu prometi não falar. Aranhas gigantes, lobos e orcs são alguns dos inimigos que ele teve de enfrentar.
Os elfos também aparecem na trama. Sempre gostei de elfos e adorei ler sobre eles e sua garbosidade no livro. Elfos são os melhores, para mim (ou uns dos melhores).

O livro nos conta como um ser tão pequenino se mostrou valoroso e importante na tal aventura. Desprezado pelo seu tamanho, foi ganhando o respeito e a admiração dos companheiros ao longo da jornada. Outro ponto interessante para refletir foi sobre Smaug e sua "doença". O dragão poderoso e ameaçador: guardava seu ouro e sua prata, vivia isolado em sua montanha protegendo sua riqueza para que nada lhe fosse roubado.

Esse grandioso tesouro, também, causou conflitos e discórdia entre aqueles que deveriam lutar do mesmo lado. Ainda bem que depois tudo se resolve e eles se tornam aliados na luta contra seus reais inimigos. "A união faz a força" já dizia minha avó. Mais uma lição.

Mas , claro, a melhor coisa de todas foi Bilbo ter encontrado o anel e preparado o caminho para a saga de "O Senhor dos Anéis"!
Um conto infantil, escrito por Tolkien, cheio de lições de moral e reflexões. Assim é "O Hobbit".

Gostei muito da história e já estou contando os dias para assistir Bilbo Bolseiro, Gandalf, Gollum, anões e vários outros seres da Terra Média nas telonas. Que seja lindo como o livro!

É estranho, mas as coisas boas e os dias agradáveis são narrados depressa, e não há muito que ouvir sobre eles, enquanto as coisas desconfortáveis, palpitantes e até mesmo horríveis podem dar uma boa história e levar um bom tempo para contar."

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